terça-feira, 30 de outubro de 2012

CARLA NA JUSTIÇA

A ainda Prefeita de São João da Barra continua tentando enganar a população da cidade quanto aos transtornos da 'OPERAÇÃO MACHADADA' que culminou com sua prisão. Carla agora utilizando do Diário Oficial dela, o jornal Folha da Manhã começa atacar as autoridades que a investigaram. 

Parece que Carla está procurando chifre na cabeça de cavalo. Ela e seus comparsas. Isso é como 'batom na cueca' e se conselho fosse bom ninguém dava vendia, o mais valioso que Carla poderia fazer agora era ficar quieta. Tudo isso porque existem momentos que o silêncio é de ouro até porque ela não deve conhecer a estratégia da acusação. Sair para o ataque nesse momento, das duas uma, ou ela está mal orientada juridicamente ou na está respeitando a orientação jurídica que está sendo dada a ela.

Carla está se esquecendo que a tinta da caneta dela está no fim, enquanto os problemas vão se avolumando. O blog tem um conselho para Carla: Procurar o maior número de criminalistas da região e deixar a sua disposição para evitar que o pior aconteça, até porque ela já foi presa uma vez.
Fonte: A mosca Azul

PROCESSO DE NECO NA MÃO DO JUIZ

Desde do dia 23 de outubro encontra se concluso com o Juiz Leandro Loyola de Abreu a Ação de Investigação Judicial Eleitoral número: 39184 movida pelo Partido da República e outros contra José Amaro, Alexandre Rosa e Eziel. Esse processo mais o de número 40131 (Que está com o Ministério Público desde o dia 10 de outubro) e ainda o processo número: 40483 que também encontra-se em fase de marcação de audiência, tudo isso filhotes da OPERAÇÃO MACHADADA e outros. 

Não é por falta de processo que Carla vai deixar de ser cassada junto com Neco e Alexandre Rosa. Sabe-se que o período pré-Eleitoral e o Eleitoral em São João da Barra foi marcado pela perpetração de vários crimes eleitorais. Agora quase no final é que o Delegado da Polícia Federal local, diante de inúmeros elementos de convicção deflagrou a OPERAÇÃO MACHADADA. 

O julgamento desses processos está sendo muito esperado porque deverá ser um grande teste tanto para Justiça Eleitoral local de São João da Barra quanto para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. A população aguarda com ansiedade e muitos já arriscam que Betinho será o próximo Prefeito de São João da Barra a partir de janeiro próximo.
Fonte: A mosca Azul

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

'Prefiro ter elogios de pessoas com idoneidade moral inquestionável'

O delegado titular da Polícia Federal de Campos, Dr. Paulo Cassiano enviou ao Site Ururau, através de email, respostas com relação a matéria publicada na tarde deste domingo(28/10) onde a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, faz o relato de que esteve em Brasília na última semana, onde fez uma representação contra o delegado, por conta de sua prisão no início de mês de outubro.

“Todo Policial que atua com rigor acaba contrariando os interesses da criminalidade organizada. No caso da ‘Operação Machadada’ não foi diferente”, disse acrescentando que “Sendo assim, é compreensível que os indiciados na investigação estejam com rancor da Polícia Federal, de maneira geral, e de mim, em particular, pois nós conseguimos revelar para toda a sociedade que a prefeita Carla Machado e seu grupo político compravam votos e manipulavam o resultado das eleições no município de São João da Barra”.

Sobre a representação, vai mais longe: “Aguardo ansioso a chegada da representação ao meu gabinete, pois terei mais uma oportunidade de declarar aquilo que as provas do inquérito gritam: que a prefeita Carla Machado organizou e liderou um esquema criminoso para a compra de votos, mediante paga e promessa de vantagens, com vistas à desistência de candidaturas adversárias, manipulando, assim, o resultado das eleições em São João da Barra, tudo com o propósito de eliminar ao máximo a oposição política no município,” declarou.

Paulo Cassiano voltou a destacar, assim como em entrevista concedida ao Site Ururau, no dia 06 de outubro, que nunca teve qualquer tipo de contato ou relacionamento com o deputado Anthony Garotinho, conforme salientou Carla Machado em sua postagem no Facebook. O Delegado desafia a Prefeita a provar o contrário.

“Nunca falei com ele, nunca o vi pessoalmente, nunca tratei de qualquer assunto, nem mesmo profissional. Desafio publicamente a prefeita Carla Machado e seu grupo político a provar o contrário. Quero recordar mais uma vez que todas as testemunhas que colaboraram no inquérito policial da ‘Operação Machadada’ têm alguma relação com os partidos políticos de oposição em São João da Barra. Portanto, é perfeitamente possível que essas pessoas tenham ido à Polícia Federal para denunciar o esquema criminoso de Carla Machado e, ao mesmo tempo, procurado o deputado federal Anthony Garotinho para obter algum tipo de vantagem política dessa conduta. Mas isso é só uma conjectura minha, não sei se isto aconteceu de fato”.

Em sua postagem, Carla diz considerar sua prisão e de Alexandre Rosa, abusiva, arbitrária e um desvio de conduta do delegado Paulo Cassiano. Mas, Cassiano garante que as prisões ocorreram dentro da legalidade. “As prisões foram absolutamente legais e, por esta razão, transcorrido quase um mês do evento, até a presente data a Polícia Federal não recebeu qualquer tipo de crítica ou questionamento por parte da Justiça Eleitoral. Vale lembrar que o Ministério Público Eleitoral, inclusive, emitiu uma nota favorável ao nosso trabalho logo após a Operação Machadada”, disse o delegado.

Para Paulo Cassiano, ao trazer a público uma série de informações jurídicas desencontradas, a prefeita Carla Machado tenta confundir as pessoas, manipulando os argumentos a seu favor. “A prefeita foi presa em flagrante, que nada tem a ver com a prisão temporária, citada por ela. São duas modalidades de prisão cautelar que não se confundem nem se assemelham”, observou Cassiano acrescentando que para a caracterização de crime de quadrilha, é necessário o envolvimento de mais de três pessoas.

“O grupo criminoso chefiado pela prefeita não era composto apenas por ela mesma e por Alexandre Rosa, pois, se assim fosse, não haveria quadrilha. As provas do inquérito policial revelam que o vereador Elisio Motos e os candidatos a vereador Alexandre Firme e Renato Timótheo também eram associados ao esquema de compra de votos e, portanto, também foram indiciados pelos mesmos crimes. Não há qualquer tipo de impedimento legal à prisão em flagrante por crime de quadrilha”, explicou o delegado completando. “Na história recente, inclusive, houve o caso do ex-deputado estadual Álvaro Lins, também preso em flagrante pelo mesmo delito”.

Cassiano disse ainda que para que a prisão em flagrante de quadrilha seja considerada válida, não é necessário que todos os elementos do grupo sejam presos simultaneamente, mas sim que a existência da quadrilha esteja comprovada e que as suas atividades ilícitas estejam em andamento.

“Vale ressaltar que, no dia da operação, nosso propósito era o de efetuar a prisão em flagrante de todos os membros da quadrilha, mas isso somente não foi possível por circunstâncias operacionais. É claro que o advogado de Carla Machado tem conhecimento jurídico desses fatos, pois se trata de um profissional de renome no mercado. Mas, como ela está indignada e com raiva no coração, ele precisa mostrar serviço, ele precisa alegar alguma coisa para justificar a fortuna pela qual deve ter sido contratado”.

Outro ponto debatido por Carla Machado foram as provas (áudio e vídeo) usado por Cassiano no inquérito policial. Porém o delegado diz lamentar que a Prefeita continue apegada a questões formais que não têm mínima procedência.

“Como já disse, seu discurso pretende apenas gerar confusão e levantar polêmicas inúteis. Sugiro que, ao invés de alimentar essa amargura contra a minha pessoa, ela invista tempo esclarecendo aos cidadãos de São João da Barra acerca do conteúdo das gravações do inquérito, respondendo a perguntas que até agora permanecem obscuras, como, por exemplo: Por que se dispôs a conversar com o candidato Jakson em sua residência por três horas? Por que perguntou o que o candidato Jakson queria para “mudar de lado”? Por que, depois de fazer contas de somar, multiplicar e dividir, sobre valores em dinheiro e quantidade de votos, disse que Jakson “custava caro”? Por que disse a Jakson que o voto custava “cem reais”? Por que perguntou se podia “pagar à vista” pela retirada da candidatura de Jakson? Por que o vereador Elisio Motos foi gravado dizendo que passou a receber um “mensalão” da Prefeita para passar a apoiá-la, correspondente a “um salário de secretário”?”, pontuou Cassiano.

Quanto a declaração da prefeita Carla Machado de ser um mau exemplo de autoridade pública, Cassino retruncou: “Ser avaliado pela prefeita Carla Machado como ‘péssimo exemplo de autoridade pública’ é um grande elogio que ela me faz. Enquanto a Prefeita me criticar, permaneço bastante tranquilo. Passarei a ficar preocupado a partir do momento que ela começar a me aplaudir. Prefiro ter elogios de pessoas com idoneidade moral inquestionável. Mas, como autoridade policial, minha única preocupação é o de fazer um trabalho isento e responsável, respeitando a legalidade e cumprindo, com rigor, as missões institucionais da Polícia Federal”, finalizou.

Fonte: Site Ururau

domingo, 28 de outubro de 2012

"Eles racharam o mar para dentro da terra"


Surpreendida pelos preocupantes resultados da pesquisa, a equipe de reportagem da Somos foi ao Açu acompanhando mais uma viagem de coleta e exames de água da equipe de pesquisadores da Uenf e aproveitou para ouvir moradores do 5º Distrito, como o agricultor João Roberto de Almeida, de 50 anos, mais conhecido como seu Pinduca, que com apenas 2 alqueires de terra sustenta a sua família com esposa e quatro filhos.


Seu Pinduca, como a maioria dos seus vizinhos, recebe água fornecida pela prefeitura de São João da Barra para consumo, na hora da visita da equipe, de acordo com os testes realizados no local pela doutora Marina Suzuki, da Uenf, essa água estava com 744 microsiemens de condutividade, ou seja, maior em 105 microsiemens de condutividade em comparação à primeira pesquisa feita no mesmo local, e mais de sete vezes além do recomendado para consumo humano.

De acordo com a Drª. Marina, a água ideal para consumo é água doce, e água doce não pode ter salubridade nenhuma. “O ideal seria ser abaixo de 100. A água do Paraíba fica em torno de 70, 80 microsiemenes, essa água está imprópria para o consumo”, explicou.

Revoltado diante dos resultados, o agricultor desabafou: “Aí que nós queremos ver onde está a justiça, porque se é para matar o ser humano é para matar. A nossa água era doce, eles racharam o mar para dentro da terra, estão jogando a água do mar direto para as terras.

Desertificação: Sal na água e na terra. Um dos maiores desastres ambientais da região

Derrame de sal no porto: Soffiati diz que solução é parar tudo

Os moradores não têm uma saída, se eles correrem para o que eles chamam de Rio Doce, ou Rio Água Preta, que na verdade, hoje, é o canal do Quitingute, se está nesse nível aqui, ali não é mais viável para água destinada a consumo público, se o lençol freático está salinizado também, como o lençol freático lá é muito alto, quer dizer, quando a gente faz um buraco qualquer a água já sobe, se estiver salinizado, começa a afetar as plantas, se afeta as plantas, afeta os animais, e ainda vai salinizar áreas que estão longe do empreendimento através do canal do Quitingute que vai para Lagoa Feia, que vai para o canal das Flechas, que é o canal que escoa as águas da Lagoa Feia. Então vai salinizar toda aquela área que o DNOS dessalinizou a altos custos, e quem está muito longe dali pode ser afetado, quem cria gado ou planta cana, que foi possível só depois que o DNOS entrou em ação e dessalinizou a área toda, pode perder tudo isso de novo. Eu não sei como, eles não perceberam isso ainda. Eu acho que o processo ainda não chegou até lá nessa intensidade, mas isso vai começar a se manifestar.

Sal, o X do desastre ecológico

Nefrologista alerta para os perigos do excesso de sal

O trabalho excessivo dos rins pode contribuir, associado à hipertensão arterial, para mais doenças degenerativas, a hipertensão arterial por si só é uma das três a quatro causas de doença renal crônica. O que leva uma pessoa para hemodiálise? Principalmente, diabetes, hipertensão arterial.

Então, essa quantidade excessiva de sódio na água, porque a gente usa para tudo, para beber, para fazer comida, o individuo que está nessa comunidade, que é uma comunidade simples, rural, extrapola muito essa quantidade mínima que o organismo toleraria sem levar a uma consequência de um trabalho excessivo do rim, de uma hipervolemia, de hipertensão arterial.

A gente tem que ter cuidado, ver essa população, ver qual o perfil dessa população, ver a pirâmide da idade dessa população, porque idoso não pode ficar nem com pouco nem com muito sódio, muito pode fazer hipertensão, pode fazer AVC. Clique no tíltilo e leia a informação completa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PF investiga estágio por votos em SJB

A delegada titular da 145ª Delegacia Legal (DL) de São João da Barra (SJB), Madeleine Farias, informou que o caso da suspeita de crime eleitoral envolvendo o candidato a vereador Maicon Cruz, da Coligação Compromisso com o Futuro (PSB/PSDC), já vinha sendo investigado antes das eleições municipais. Segundo ela, três pessoas procuram a delegacia uma semana antes do primeiro turno, ocorrido no último dia 7, para denunciar e que o caso já foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal (DPF), em Campos.

Segundo os pais dos estudantes, durante o período eleitoral, dois cabos eleitorais do sexo feminino, que diziam serem assistentes sociais, pediam votos para Maicon Cruz em troca de estágio remunerado, através do Programa Menor Aprendiz da Eletrobrás. O próprio Maicon teria marcado uma reunião com os jovens na última terça-feira, no Colégio Estadual Raimundo de Magalhães, no Distrito de Barcelos, para encaminhamento ao estágio e ele não compareceu.

A diretora do colégio informou que recebeu um telefonema de Maicon informando que a reunião havia sido suspensa porque o programa foi suspenso. Maicon, em contato com a equipe de reportagem de O Diário, negou as acusações. Ele é agente de saúde concursado da Prefeitura de SJB e morador de Atafona. Na última eleição, ele obteve 334 votos, sendo o 28º mais votado na cidade. Ele também negou ser assessor da prefeita de SJB, Carla Machado.
Fonte: Mega Brasil

domingo, 21 de outubro de 2012

CARLA VOLTA DE BRASÍLIA

A ainda Prefeita de São João da Barra Carla Machado voltou de Brasília e segundo relatou as pessoas próximas não gostou do que ouviu na capital Federal. A 'OPERAÇÃO MACHADADA' feriu Carla e seus seguidores e toda tragédia política que ela esta vivendo terá um desfecho de cassação, afastamento e outras providencias na área criminal. 

Carla segundo relatou a pessoas próximas não encontrou aqueles amigos que ela achava que podia contar. O pessoal do PMDB com Picciani, Pezão e Cabral não atendem o telefonema dela e nem a recebe. Razão: Medo de grampo e de comprometimento com os problemas que Carla conseguiu atrair. 

O sonho de Carla seria uma nova eleição, mas os especialistas entendem que a hipótese é de Diplomar e dar posse ao segundo colocado. Quem diria que Carla iria interromper a sua trajetória política tão cedo.

*Os números dos processos da ainda Prefeita de São João da Barra são os seguintes: 39184.2012.619.0037 ou 40131.2012.619.0037 ou ainda 40483.2012.619.0037 entre no site (http://www.tse.jus.br/servicos-judiciais/acompanhamento-processual-push) escolha a opção TRE-RJ e digite os 5 primeiros números dos diversos processos de Carla.
Fonte: A mosca Azul

sábado, 20 de outubro de 2012

PMSJB distribui água salgada imprópria para consumo humano


Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Somos, o Prof. Dr. Carlos Eduardo Rezende, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Uenf, relatou o resultado de uma pesquisa realizada no 5º Distrito de São João da Barra com a água que a população está consumindo, distribuída sem monitoramento pela Prefeitura Municipal de São João da Barra, que, segundo os resultados obtidos por testes de condutividade elétrica com equipamentos de última geração, revelou um nível de sal muito além do normal, colocando em grave risco a saúde da população local, além de prejudicar animais domésticos, a fauna e a agricultura, já que o processo de salinização da terra é acelerado e irreversível. Confira a matéria e as entrevistas aqui no site.



Derrame de sal, o X do desastre ambiental - Entrevista: Dr. Carlos Rezende

Na caixa d’água(da Prefeitura de São João da Barra) essa água estava com uma condutividade de 540 a 640 microsiemens de condutividade, que é uma água imprópria para consumo humano. Por exemplo, a nossa água fornecida pela Águas do Paraíba varia de 60 a 90 microsiemens, dependendo do período do ano, e uma água mineral pode variar de 45 a 145 microsiemens por centímetro. A água para irrigação deve ter no máximo 300 microsiemens de condutividade, ou seja, se para a planta, para irrigação da planta, essa água já tem teor que é impróprio, para o consumo humano certamente ela é imprópria. Estamos dando mais um alerta para que esse processo seja não só estudado no que diz respeito à saúde humana, mas também na irrigação da lavoura daquela região porque, segundo um agricultor da região, as plantações de abacaxi, maxixe e quiabo já começam a apresentar sintomas de mortalidade com a irrigação dessa água, então, quer dizer que de alguma forma aquele sistema hídrico já começou a sofrer algum tipo de alteração e que merece um monitoramento mais acurado... Clique no título e leia a entrevista completa.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Obras do Porto salinizam águas e terras da Baixada


Apesar das fantásticas apresentações a investidores, promessas mirabolantes, incentivos governamentais e fabulosos recursos oficiais captados, as obras de construção do Superporto do Açu não mostram transparência suficiente em relação aos graves problemas sociais causados e aos enormes danos ambientais envolvidos.

Diante da estranha indolência e da arraigada incompetência do Inea na região, surgem provas irrefutáveis de grandes prejuízos ambientais causados pela implantação das empresas da EBX no Açu sem que nenhuma providência efetiva esteja sendo tomada.

Construção dos canais do estaleiro é a maior responsável pela salinização

As obras do estaleiro da OSX – que segundo anuncia o site da OSX, “obteve priorização pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (FMM) de uma linha de crédito que pode chegar a até R$ 2,7 bilhões e prazo de 10 anos para a construção da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), e, em janeiro de 2012, já recebeu desembolso no valor de USD 427,8 milhões, correspondente a um empréstimo-ponte contratado com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para essa finalidade” – são apontadas pelos pesquisadores da Uenf como as maiores responsáveis pelo que está se desenhando como um dos maiores desastres ambientais da região, já que o canal tem 13 quilômetros de extensão por 300 de largura e 18 de profundidade, gerando um volume de dragagem de faraônicos 43 milhões de m³.

A gigantesca retirada de areia com água salgada, despejada através de um duto, sem nenhum tipo de contenção, em um aterro hidráulico às margens do empreendimento, e com canais de drenagem, está desviando uma incrível quantidade de água salgada para as terras férteis vizinhas, e salinizando todo o lençol freático do Açu e os canais que irrigam parte da Baixada.

Mas a dimensão do dano ambiental é incalculável, pois, além da salinização das redondezas, o desastre ambiental está chegando às terras férteis da Baixada através da salinização de toda a bacia hidrográfica local, conduzida pelos tradicionais canais de irrigação.

Guerra química?

Entre os moradores do 5º Distrito paira uma interrogação: salinizar a água e as terras da região não seria uma forma de guerra química utilizada para vencer a resistência dos que insistem em resistir às questionáveis desapropriações?

A dúvida tem fortes fundamentos, pois sem água para beber para humanos e animais, sem água para irrigar, e terras para plantar lavouras, será impraticável sobreviver no local. Coincidência ou não, com a salinização das águas e das terras as empresas X estariam matando dois coelhos com uma só cajadada, construindo os canais e expulsando os pequenos proprietários locais.
Fonte: Somos Assim

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Fim das eleições e fim das comemorações

Engraçado como essas eleições foram diferente de todas as eleições que já aconteceram por aqui. Normalmente com a vitória, vem as comemorações, porém dessa vez, junto com a vitória poderá vir prisões e mais processos. É que dias antes da realização do pleito a Polícia Federal deflagrou através da operação Machadada uma série de práticas para que o resultado do pleito fosse manipulado.

Um exemplo dessas práticas foi a compra de apoio político, compra de votos, abuso de poder político e econômico e por fim formação de quadrilha. Tudo veio a tona com as investigações da Polícia Federal que na ocasião ainda prendeu a prefeita Carla Machado e o vice na disputa pela sucessão do PMDB Alexandre Rosa e deixou mais uma monte de gente indiciada.

A mãe Dinah como ficou conhecida a prefeita Carla acertou em cheio as votações todas e parece que já embolsou um bom dinheiro de apostas de um agiota que é citado em uma das gravações liberadas pela federal à imprensa. O que seria motivo de comemoração – a vitória – parece ter tido efeito contrário e o que se vê nas ruas em São João da Barra é um sentimento de apreensão.

A população aguarda os posicionamentos da justiça e está vendo como incerto a diplomação da chapa do PMDB (Neco e Alexandre) assim como os eleitos ao cargo de vereador que foram indiciados pela Polícia Federal (Alex Firme, Elísio Motos, Ronaldo da Saúde). Basta lembrar também que outro Eleito, o Eziel Pedro da Silva também responde a processo por compra de votos e também poderão não ser diplomado.

O ministério público abriu ação de investigação e já pediu cassação do mandato da prefeita Carla Machado e do seu vice Dodozinho Mendonça....e a cidade continua silenciosa, sem comemorações, só aguardando...o que se comenta é que muita coisa ainda virá a tona.

domingo, 14 de outubro de 2012

Carla e Neco no fio da navalha. Decisão nas mãos da Justiça Eleitoral

A prisão em flagrante da prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB), pela Polícia Federal, sob a acusação de compra de votos e formação de quadrilha ainda está rendendo uma grande dor de cabeça para o grupo da prefeita.

Além dela, também foi preso pela Polícia Federal o vereador e candidato a vice-prefeito Alexandre Rosa, na casa de Neco, candidato a prefeito apoiado por Carla. Também indiciado pela PF.

Mesmo pagando fiança para ser libertada, Carla ainda está sujeita a graves sanções, que podem levar a sua inelegibilidade por oito anos a perda do futuro mandato do seu protegido Neco, prefeito eleito de São João da Barra. Tudo por conta da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) por abuso de poder político e econômico, movida pelo Ministério Público Eleitoral contra ela, Neco e o seu vice-prefeito eleito Alexandre Rosa, requerendo a cassação do diploma de Neco, a inelegibilidade de todos por oito anos e a aplicação da multa prevista no artigo 41-A, da Lei 9504/97, a Prefeita de São João da Barra, Carla Machado, Neco, e o seu vice, Alexandre Rosa. A decisão está nas mãos do juiz eleitoral da 37ª seção, Leandro Loyola.

Previsível, mas nem tanto; tudo tranquilo, mas nem tanto

Neco venceu. Será o próximo prefeito a partir de janeiro. Comemorem, militantes da situação, vocês têm todo o direito. O sabor da vitória é fantástico. Eu já o senti em algumas campanhas. Mas não tripudiem sobre os militantes do candidato que perdeu. Eles também exerceram um direito legítimo da democracia e devem ser respeitados por isso. A oposição é o que equilibra o jogo, que torna justo o debate. Sem ela, voltaríamos aos tempos da ditadura, onde havia uma só voz da razão, uma só versão legitimada. E isso não queremos de volta nunca mais, não é?

Mostrem que têm civilidade e que o município não cresceu somente com a chegada do porto, mas seu povo amadureceu junto politicamente. Já senti também algumas vezes o sabor da derrota. Ele é amargo. Mas não tem nada de indigno.

Mais uma “coça de votos” (termo horrível, aliás, tão usado por alguns fanáticos), exatamente como alardeada pelos militantes mais empolgados — normalmente coincidindo com os mais agressivos e debochados. Mas seja o termo educado ou não, civilizado ou não, são os números. Discutir o quê? Pelo menos desta vez, mesmo sendo pior que em 2008, a derrota não foi em todas as urnas — o que não quer dizer muita coisa, no final das contas.

Betinho tem uma pendência no TSE, que nem causa tanta preocupação — em virtude da vitória unânime no TRE, por não ter sido provado dolo e sim questões burocráticas — quanto causam preocupação as últimas denúncias envolvendo o grupo governista na operação deflagrada há poucos dias pela Polícia Federal. Neste caso, o grupo da situação foi tão competente para blindar o problema arranjando motivos, criando teorias conspiratórias e contra-atacando, quanto o grupo da oposição foi incompetente para tornar público o que de fato interessava, que era o teor das denúncias. São sérias e há provas irrefutáveis do uso da máquina pública no favorecimento da candidatura governista e na tentativa de tomar conta na Câmara por meio de uma série de crimes eleitorais e tantas outras irregularidades que são de deixar qualquer cidadão sério estupefato.

Ou seja, os governistas, hoje campeões do pleito, têm mais do que tratar com seu jurídico do que a oposição. De qualquer forma, nada disso quer dizer que alguma coisa vai mudar. Provavelmente Neco e Alexandre assumem em janeiro e governam por quatro anos, mais quatro se o povo quiser — e se a Justiça deixar. Que façam o melhor por São João da Barra.

E esperemos não mais que poucos meses para conhecer a nova subdivisão do grupo vencedor, de onde sairá um líder de oposição, como tem sido praxe nos últimos anos.

É, São João da Barra, eleição comprada e viciada, como denunciou mais de uma vez o candidato Betinho, e eis o resultado. Haverá reviravolta? Pode até ser que sim, mas provavelmente não. E se houver há prazos, etapas, derrotas e vitórias jurídicas parciais, uma novela sem previsão de quando será o último capítulo nem como se dará seu desfecho. E alimentar esperança agora não seria justo com os militantes que ainda sofrem a derrota.

Por ora, é o que é. E temos o dever de respeitar isso. Boa sorte, juízo e muita ética aos novos governantes. Ah, e como cidadãos independentes e interessados no bom uso do dinheiro público do município, estaremos atentos. Sempre alertas e de olhos bem abertos. Isso não é pegar no pé de quem governa, não é criar caso, nem ficar se metendo. Nada disso. É fazer o papel que nos permite a democracia. O governo que termina em dezembro odeia liberdade de expressão, mesmo que seja exercida com toda a responsabilidade. Tomara que Neco seja diferente.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Aije movida contra Carla, Neco e Alexandre nas mãos de juiz de SJB

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo Ministério Público Eleitoral contra a prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB), o prefeito eleito, Neco e o vice-prefeito também eleito, Alexandre Rosa, que pede a cassação do registro de candidatura dos dois últimos, já está nas mãos do juiz eleitoral da 37ª seção, Leandro Loyola.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Juiz decidirá sobre a cassação de Neco e Rosa

No município de São João da Barra (SJB), a eleição parece longe de terminar. Enquanto uma parte da cidade ainda comemora a vitória nas últimas eleições, outra parte esfrega as mãos diante da expectativa de alteração do quadro eleitoral. Nas mãos do juiz da 37ª Zona Eleitoral, Leandro Loyola, há o pedido de cassação do registro e do mandado do candidato eleito prefeito José Amaro Martins, o Neco, e do seu vice Alexandre Rosa, ambos do PMDB, sob a argumentação de terem sido beneficiados por compra de votos durante a campanha eleitoral. Foi pedida também a cassação do mandato da atual prefeita Carla Machado (PMDB).

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso de poder político e econômico foi instaurada pela promotoria do Ministério Público Eleitoral (MPE) no município e requer, além da perda do registro e a cassação de mandato, a inelegibilidade por oito anos, bem como a aplicação de multa, segundo prevê o artigo 41-A da Lei 9504/97.

Prefeita e candidato a vice presos

Carla Machado e Alexandre Rosa foram presos em flagrante por agentes da Polícia Federal (PF), acusados de formação de quadrilha e compra de votos, sendo liberados após pagamento de fiança arbitrada em R$ 60 mil e R$ 50 mil, respectivamente.

Segundo o delegado titular da PF/Campos, Paulo Cassiano, Carla, antes da operação, já vinha sendo investigada há algumas semanas por compra de votos e formação de quadrilha. A ação denominada Operação Machadada foi instaurada para investigar acusações de uma organização criminosa encabeçada pela prefeita. Neco e Alexandre Rosa, então candidatos a prefeito e vice, respectivamente, também são acusados. Neco não foi preso na ação, mas de acordo com o delegado, a PF também tem várias provas contra o peemedebista.

De acordo com a PF, o objetivo da quadrilha era eliminar ao máximo as candidaturas dos vereadores de coligações adversárias, para ter uma Câmara majoritariamente favorável à gestão de Neco, candidato apoiado por Carla. Após a divulgação do resultado, dos nove vereadores eleitos em SJB, sete pertencem ao grupo político da prefeita.

Betinho Dauaire pode assumir a vaga

Em casos como esse, há previsão de realização de novas eleições, já que Neco obteve mais de 50% dos votos, ou a posse do segundo colocado, Betinho Dauaire, tese defendida pelo advogado Francisco de Assis Pessanha Filho, da Coligação São João da Barra vai Mudar para Melhor.

Segundo Francisco de Assis, em municípios onde não há 2º turno a lei prevê que o segundo colocado na disputa assuma o cargo, caso a Justiça decida pela perda do registro e a cassação do primeiro. “A realização de novas eleições permitirá que o esquema criminoso montado pela prefeita continue a deformar a disputa, que deve primar pelo equilíbrio entre todos os candidatos”, argumentou o advogado.

Segundo a PF, candidatos da oposição foram assediados para desistirem de concorrer ao cargo e apoiar os concorrentes indicados pela prefeita. Em troca, receberiam vantagens financeiras, em futuras licitações ou cargos públicos.
Procurados pela equipe de Carla Machado, alguns candidatos a vereador da cidade não aceitaram a proposta e denunciaram o esquema à PF, que iniciou as investigações. De acordo com a PF, três candidatos aceitaram a proposta: Tino Ticalú (PTdoB), Silvana de Grussaí (PR) e Alex Valentim (PR).
Fonte:www.odiariorj.com

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Relator do Mensalão recebe o reconhecimento da população

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa votou no Clube Monte Líbano, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Ele que não é candidato, apenas cumpria sua obrigação de eleitor, teve tratamento de candidato líder de pesquisas. Teve que dar autógrafos, posar para fotos, e recebeu muito elogios por sua atuação no julgamento do Mensalão. Teve gente até dizendo que votaria nele se fosse candidato.

domingo, 7 de outubro de 2012

Carla Machado vai à Corregedoria da PF

A prefeita Carla Machado (PMDB) já informou que vai à Corregedoria da Polícia Federal para questionar uma série de questões. Ela alega ter sido detida sem qualquer mandado de prisão e ficou por uma hora e meia sem um advogado, pois os policiais teriam impedido a entrada. Ela também questiona a forma da abordagem. “Não havia necessidade daquela gritaria com armas em punho”, disse a prefeita. Carla relatou que a informação sobre a operação da PF estava sendo ventilada no comício do adversário. “Não tem ninguém bobo. Estamos nos aproximando de uma eleição e todos sabem da minha aprovação e da margem que temos de vantagem em relação aos adversários”, disse.

Carla: “Tudo será esclarecido” — No Facebook, a prefeita Carla Machado disse que se encontra tranquila e acredita que tudo será esclarecido: “Estou tranquila e tenho a certeza de que tudo será esclarecido. O que houve foi uma trama orquestrada para criar um fato político, já que de acordo com a pesquisa, teremos uma vitória esmagadora no próximo domingo. Essa é uma prática antiga desse grupo, que faz uma política mesquinha e perseguidora. Confio em Deus e tenho a confiança do meu povo. O bem sobreporá o mal, e estou com toda a garra para continuarmos a nossa luta. São João da Barra não vai parar! Se Deus é por nós, quem será contra nós? abraços”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

MP Eleitoral investiga políticos presos em SJB

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro acompanha o inquérito da Polícia Federal que investiga a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o candidato a vice-prefeito Alexandre Rosa e outros políticos por compra de votos e formação de quadrilha. As provas colhidas com a prisão dos dois políticos em flagrante delito na madrugada de hoje (03/10) serão examinadas pelo procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro, responsável por processos contra crimes eleitorais no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ).

(Fonte: Ascom/PRE)

Compra de votos em SJB: Ministério Público entra com ação contra Prefeita e candidatos do PMDB após receber provas da PF




O resultado das eleições em São João da Barra não dependerá apenas do número de votos que cada candidato terá no próximo domingo, já que na tarde desta quinta-feira(4/10), o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), na 37ª Zona Eleitoral/SJB, por abuso de poder econômico e poder político em face da prefeita Carla Machado(PMDB), do candidato a prefeito do seu partido, Neco, e do seu vice, o vereador Alexandre Rosa. A ação foi ajuizada após o MPE receber da Polícia Federal provas de compra de votos, conforme pode ser conferido na matéria abaixo:

O delegado titular da Polícia Federal (PF) em Campos, Paulo Cassiano Junior, apresentou à imprensa, durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (4/10), as provas obtidas contra a prefeita de São João da Barra (SJB), Carla Machado, e o vereador Alexandre Rosa (PMDB), no esquema de aliciamento de candidatos a vereador da oposição. São gravações (áudios e vídeos) da prefeita de SJB, a quem o delegado chama de ‘líder da quadrilha’, oferecendo vantagens financeiras a candidatos a vereador. Segundo Cassiano, as conversas gravadas ocorreram na casa da prefeita.

Carla Machado foi presa na noite de terça-feira (2/10) durante a ‘Operação Machadada’, junto com Alexandre Rosa, candidato a vice-prefeito de SJB pela Coligação São João da Barra Não Pode Parar, que tem como candidato a prefeito Neco (PMDB).

Carla oferece vantagens a candidatos durante encontros em sua casa -

Numa das gravações apresentadas por Cassiano, Carla Machado tenta convencer o candidato Jakson Corrêa Meireles (PTC) a apoiar Neco e desistir de tentar uma cadeira na Câmara Municipal. Durante a conversa com Jakson a prefeita cita dois candidatos do grupo do candidato a prefeito de SJB Betinho Dauaire (PR) que já teriam aceitado vantagens para desistir da disputa: Celestino de Almeida, o Tino Ticalú (PT do B) e Silvana Ferreira da Silva, a Silvana de Grussaí (PR). Os candidatos teriam sido levados a Carla por Ronaldo Gomes de Souza, o Ronaldo da Saúde (PDT), de acordo com a própria prefeita.

Em outra gravação apresentada pelo delegado (foto abaixo), quem aparece oferecendo vantagens a um candidato é Alexandre Rosa. O encontro é com o candidato Rodrigo de Abreu Rocha (PR). Em nome de Carla, o candidato a vice-prefeito do PMDB diz a Rodrigo para ele escrever em um documento tudo o que deseja receber.
Em um trecho da conversa, Alexandre Rosa diz o que candidato do PR deve fazer: “Dentro de uma coerência, coloca no papel tudo que você precisa” (voz de Alexandre).

Ao final da conversa, Rodrigo diz a Alexandre que não sabe como fazer para oficializar sua desistência e recebe orientação. “Faça uma carta ao partido dizendo que quer desistir e deixa que eu procuro um advogado” (diz na gravação Alexandre Rosa a Rodrigo).

De acordo ainda com o delegado Cassiano, Carla Machado utilizava quatro intermediários para promover encontros com os candidatos da oposição, sobretudo com candidatos do PR. São eles: Ronaldo da Saúde; Elisio Alberto da Silva Rodrigues, Elisio Motos (PDT); Renato Timótheo (PDT) e Alex Sandro Matheus Firme, o Alex Firme (PMDB) – fotos abaixo. Eles também podem ser indiciados no inquérito policial.

Roberto da Saúde

Elisio Motos

Renato Timótheo

Alex Firme

Fonte:Ururau e Campos24horas

Delegado da PF apresenta áudios e vídeos que incriminam Carla Machado

O Delegado da Polícia Federal, em Campos, Paulo Cassiano Júnior recebe a imprensa na manhã desta quinta-feira (04/10), na delegacia da PF, onde apresenta os áudios e vídeos das conversas da prefeita de São João da Barra, Carla Machado, com o candidato Jackson, contendo as negociações que incriminam o grupo político sanjoanense.

Em coletiva realizada nesta, quarta-feira (03/10), após a prefeita e o candidato a vice, Alexandre Rosa pagarem fiança de R$ 60 e R$ 50 mil, respectivamente, Paulo Cassiano revelou à imprensa que foi constatado nas investigações que integravam uma quadrilha, formada com a intenção de desestabilizar o pleito do próximo domingo (07/10). 

Segundo a Polícia Federal, intermediários faziam propostas para que vereadores até então de oposição, abrissem mão de suas candidaturas e declarassem apoio público a candidatos da situação, com objetivo de ‘esvaziar’ o partido, tentando fazer com que se elejam menos vereadores da oposição. 

*Mais informações em instantes

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Neco ficará inelegível e seus votos não serão computados nessa eleição

Não é de hoje que Neco é envolvido em denúncias de compra de votos. Há quatro anos atrás visando ser o mais votado, ele foi pego comprando voto em Palacete e só conseguiu ser diplomado seis meses depois de todos os outros vereadores eleitos através de uma liminar. Dessa vez a história se repete só que de forma mais séria.


Através da operação “Machadada” realizada pela Polícia Federal foi apurado uma série de crimes, não só de compra de votos como também de desvio de dinheiro público e formação de quadrilha. A prefeita e Alexandre Rosa chegaram a serem presos, mas pagaram fiança e responderão em liberdade, podendo pegar pena de até 3 anos de detenção.

Neco será indiciado e terá seu registro eleitoral cassado. A justiça eleitoral seguirá o trâmite legal, mas fica claro que caso haja votos para o cargo de prefeito na legenda do PMDB, estes não terão validade, ou seja não serão computados.

O delegado da polícia Federal vem investigando há semanas e outros deverão ter seus votos anulados também, segundo informações deverão ser os candidatos Elísio Motos, Renato Timotheo, e Alex Firme.

Essas notícias já são destaques em toda a mídia nacional, veja algumas das matérias aqui:

Fonte: Site UOL / 
Revista Veja /  O globo G1

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Polícia Federal vai indiciar Carla Machado e Alexandre Rosa

O delegado da polícia federal, Paulo Cassiano Júnior, concedeu uma entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira (03/10), onde explicou detalhes da “Operação Machadada”, que resultou na prisão da prefeita de São João da Barra, Carla Machado e do vereador e atual candidato a vice-prefeito na chapa do PMDB, encabeçada por Neco, Alexandre Rosa. A Prefeita foi presa quando se dirigia a uma pousada, em Atafona, já Alexandre foi preso na casa do candidato a prefeito do PMDB. 

Segundo Paulo Cassiano, os dois políticos integravam uma quadrilha, formada com a intenção de desestabilizar o pleito do próximo domingo (07/10). A prefeita alega que a prisão foi feita de forma arbitrária e que entrará com uma representação na Corregedoria da Polícia Federal.

De acordo com o delegado, Carla, Alexandre e Neco serão indiciados nesta quinta, por formação de quadrilha. O crime é afiançável, Carla pagou R$ 60 mil e Alexandre R$ 50 mil de fiança e foram liberados, após exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal (IML), em Campos.

“Nossa investigação começou há algumas semanas, através de provas testemunhais, dos próprios candidatos aliciados que nos procuraram. Essa quadrilha tinha o objetivo de manipular o resultado das eleições municipais em São João da Barra, comprando apoio de candidatos a vereadores e ela (Carla) era a líder dessa organização”, disse o delegado.

Segundo a Polícia Federal, intermediários faziam propostas para que vereadores até então de oposição, abrissem mão de suas candidaturas e declarassem apoio público a candidatos da situação, com objetivo de ‘esvaziar’ o partido, tentando fazer com que se elejam menos vereadores da oposição. “Durante as investigações, ficou claro que a prefeita tem tranquilidade com relação a eleição para prefeito, mas ela detesta a ideia de ter oposição na Câmara, isso consome a prefeita”, frisou o delegado. De acordo com Cassiano, no PR, pelo menos dois vereadores abriram mão de suas candidaturas em favor de candidatos da situação.

COMO FUNCIONAVA
As investigações da Polícia Federal concluíram que na maior parte das vezes, um intermediário fazia a oferta para que o candidato abrisse mão de concorrer, em favor de um candidato da situação, dessa forma, começava a negociação de valores ou vantagens futuras.

Cassiano acredita que pelo menos três candidatos cederam e retiraram suas candidaturas, Tino Ticalu, Silvana de Grussaí e Alex Valentin. “Eles compunham recentemente a oposição e abruptamente passaram a apoiar candidatos antes opositores”, diz.

O delegado também disse que pretendia prender mais pessoas, mas que mesmo sem ter efetuado as prisões, estas pessoas serão intimadas e indiciadas por formação de quadrilha, são eles: O candidato a prefeito pelo PMDB, Neco e os candidatos a vereador Elísio Motos, Renato Timóteo e Alex Firme.

Paulo Cassiano também afirmou que vai divulgar em breve os registros de áudio e vídeo de algumas negociações. Segundo ele, ainda nesta terça-feira, dia da prisão, um candidato foi procurado com a oferta de R$ 50 mil para que desistisse da candidatura.

VÍTIMA DE UMA TRAMA
“Fomos vítimas dessa trama de maldade, arquitetada pelos nossos adversários políticos. Todos sabem os resultados das pesquisas e o nosso partido tem uma ampla vantagem contra o candidato do PR”, disse a Prefeita à Rádio Barra FM.

“Saímos do comício, quando pararam alguns carros sem identificação, gritando e mandando descer”. “Dra. Priscila estará indo para o Rio buscando os recursos necessários e vamos até o fim. Não é porque se trata da Polícia Federal, que vamos ter medo. Foi uma arbitrariedade. Vamos entrar com recurso na Corregedoria da Polícia Federal”, disse a Prefeita afirmou ainda que pessoas da oposição sabiam da prisão com antecedência.

“As vezes a gente pensa que alguma coisa vem para o nosso mal, mas ela no fundo nos abre tantas portas. Eu tenho certeza que tudo isso que aconteceu é devido a essa eleição que nós vamos ter aí no próximo domingo. Todos sabem o resultado da pesquisa onde o nosso partido (PMDB), tem uma ampla margem de vitória com relação ao nosso adversário do PR, que inclusive foi quem estava lá na Polícia Federal, estava lá fazendo mais uma vez essas denúncias que são comuns”, diz.

PRISÃO EM FLAGRANTE
O Delegado Paulo Cassiano explicou que como o crime de formação de quadrilha é um crime continuado, a prisão em flagrante pode ser feita, inclusive sem a necessidade de um mandado de prisão. Sobre a truculência da qual a prefeita reclamou, Cassiano disse que uma prisão em flagrante é feita de forma enérgica, mas sempre dentro dos rígidos padrões da Polícia Federal e que não foi diferente no caso da Prefeita. “Para mim ela é uma presa como qualquer outra que passa por aqui”, afirmou o delegado.

A Prefeita revelou estranhar ter sido avisada da prisão antecipadamente, por pessoas ligadas ao PR (Partido da República) e estranhou também o fato do pai do delegado ocupar um cargo de confiança na Prefeitura de Campos.

Sobre esse fato, Paulo Cassiano disse que seu pai é o dentista concursado mais antigo da prefeitura e já ocupou vários cargos públicos. “Isso me soa como uma atitude desesperada, sem que se apresente nenhuma prova circunstancial”, disse. Perguntado sobre a representação que a Prefeita pretende fazer a Corregedoria, o delegado foi categórico: “Pode fazer!”.

Fonte: Ururau

Carla Machado e Alexandre Rosa são presos pela Polícia Federal em SJB

A Prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB) e o candidato a vice-prefeito na chapa do partido, Alexandre Rosa, foram detidos pela Polícia Federal, na noite desta terça-feira (02/10), no município. De acordo com assessores da Prefeita, ela havia acabado de sair de Grussaí, onde participou de um comício do candidato Neco (PMDB), e estava se dirigindo com o motorista e dois advogados, a uma pousada, em Atafona, onde se reuniria com advogados, para tratar de assuntos relativos a campanha de Neco, quando foi abordada por Policiais Federais e conduzida para a Delegacia da Polícia Federal em Campos. Um conhecido da Prefeita, que preferiu não se identificar, disse que uma viatura policial também esteve na casa da prefeita, onde policiais perguntaram por Carla e como ela não se encontrava, foram embora. O vereador e candidato a vice-prefeito na chapa do PMDB, Alexandre Rosa, também foi detido, em Água Santa, o que teria ocorrido na casa de Neco. Por volta das 02h50, a advogada de Carla, Priscilla Marins, informou que os depoimentos ainda não haviam começado. A advogada também afirmou que ainda não havia conseguido saber exatamente sobre o que a prefeita está sendo investigada, mas que a princípio a acusação seria de formação de quadrilha para compra de votos. O delegado Paulo Cassiano não se pronunciou e só irá falar durante o dia desta quarta-feira. Nossa equipe acompanha a movimentação na delegacia da Polícia Federal e traz novas informações há qualquer momento.